O boleto bancário ainda é uma forma de pagamento muito querida pelos brasileiros. Hoje em dia, embora não seja mais o preferido em virtude da disponibilidade de tantas outras formas para pagamento, ainda é amplamente utilizado tanto no meio físico quanto no digital.
E toda essa versatilidade acabou chamando a atenção de golpistas, que viram nisso a oportunidade de utilizar boletos para enganar consumidores, através do “golpe do boleto falso”. Continue lendo e veja dicas para estar sempre atento e não deixar a sua empresa, ou até mesmo você, cair nessa.
#1 – Sempre confira os dados do boleto
Nenhum boleto é emitido sem estar registrado. Confira todos os dados que estão registrados com muito cuidado antes de efetuar qualquer pagamento. Como assim? Bem, uma das primeiras coisas a se notar em um boleto fraudado é o nome do beneficiário. No momento em que estiver realizando o pagamento, tenha a certeza de que o nome de quem irá receber é o mesmo a quem você deve pagar, letra por letra.
“Se, conforme a informação que aparece na tela, a conta em questão não pertencer ao beneficiário correto, o cliente não deve concluir a operação”, explica a FEBRABAN. Se está com alguma dúvida, entre em contato com a empresa ou a pessoa a quem você está realizando o pagamento para buscar maiores esclarecimentos.
#2 – Analise o código de barras
Nessa análise, também é fácil verificar a autenticidade de um boleto. Você sabia que os últimos números do código de barras se referem ao valor do seu boleto?
Veja no exemplo abaixo, um boleto que tem o valor de R$ 123,45.
Neste caso, os últimos 5 números, 12345 conferem com o valor do boleto. Caso os números fossem diferentes da conta original, o boleto já não seria verdadeiro, por isso duvide de qualquer alteração.
Cada Banco possui um código formado por 3 números, mais conhecido por “código de compensação”. Nessa imagem, podemos analisar um exemplo: o número que aparece ao lado da logo do banco é o 237 e esse código faz referência ao banco Bradesco, ou seja, é um indicador que o boleto é verdadeiro. Caso a imagem corresponda a um banco e o código a outro, leva a entender que existe um sinal de que o boleto é falso.
Para saber mais, confira no site da Febraban, o código dos principais bancos que operam no Brasil: https://portal.febraban.org.br/pagina/3164/12/pt-br/associados
#3 – Prefira pagar pela leitura de código de barras
Ao pagar através de leitores automáticos de códigos de barras, seja pelo celular ou no caixa eletrônico de sua preferência, você tem mais uma garantia de que o código de barras é real.
Isso acontece, pois em uma grande parte de boletos falsificados, o código de barras não é compatível induzindo assim a vítima a digitar a sequência de números manualmente.
Ou seja, se você já não consegue ler o código de barras, fique muito atento as informações quando preencher manualmente.
Nesse ponto é importante frisarmos que normalmente os boletos indicam a razão social da instituição, não o nome fantasia. Em boletos falsos por exemplo, pode vir em nome da própria empresa, ou até mesmo em um nome de pessoa física. Se tiver qualquer dúvida em meio a essa checagem de dados, não hesite em entrar em contato com a instituição emissora em um canal de atendimento oficial.
#4 – Atenção aos e-mails que recebe
Normalmente, a vítima recebe o e-mail que parece ter sido enviado por um contato ou uma organização que conhece. A fraude então pode acontecer através de um boleto fraudulento anexado ao e-mail ou através de links que se conectam a sites maliciosos.
Embora muitos e-mails sejam mal escritos e claramente falsos, atualmente há muitos golpistas que usam cada vez mais as mesmas técnicas dos profissionais de marketing, para escrever mensagens mais eficazes.
No entanto, existem várias pistas que podem indicar que um e-mail é uma tentativa de fraude. Esses incluem:
– O e-mail usa subdomínios, URLs com erros ortográficos ou URLs suspeitos.
– O destinatário usa um Gmail ou outro endereço de e-mail público em vez de um endereço de e-mail corporativo.
– A mensagem é escrita para invocar o medo ou um senso de urgência.
– A mensagem inclui uma solicitação para verificar informações pessoais, como detalhes financeiros ou uma senha.
– A mensagem está mal escrita e tem erros ortográficos e gramaticais.
Fique tranquilo! Usando as nossas dicas acima, você e a sua empresa serão capazes de detectar o golpe. Com isso em mente, é muito importante que as empresas realizem treinamentos de conscientização de segurança de forma contínua, para que seus funcionários e executivos possam identificar e acompanhar a evolução dos golpes e assim evitar fraudes que gere prejuízos financeiros.
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